Era uma vez um rapaz que saiu da caverna platónica e olhou para trás e disse-lhes "As sombras são outras pessoas como nós", mas não acreditaram nele. No entanto, ele não pertencia às pessoas fora da caverna nem às pessoas dentro da caverna. Estava sozinho. Era a personificação da solidão em si mesma e tinha sido estrangulado. Num piano desafinado, tentou compor a sua melodia e embora a sua melodia tivesse um travo suave e agridoce de sons de todo o mundo, era considerado um compositor falhado. Ele queria quebrar a última camada, mas não conseguia. Não havia ar, nem energia, nem amor...
E diziam-lhe enquanto morria "não estás tão mal assim. Se deixares de pensar no ar, tudo melhora." Oh como lhe diziam isso e ele acenava com a cabeça. Queria gritar-lhes, mas não podia, apenas dizia que sim. O que quer que fosse, estava bem. Estava farto de lutar.
1 comentário:
- apenas palavras vãs num futuro incerto - adoreiii... se permitir vo pega umas coisinhas aki as vezes... hehehe .... bjOs
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