quinta-feira, julho 30

..o meu mundo..

as aversões a outros mundo, os medos, e o silêncio.. fizeram-me criar o meu mundo.
a ausência de realidade.. de tempo e de responsabilidades, prendem-me a ele
sou sugada a todo o vapor e não resta qualquer dúvida
só lá existo eu.
sou incompreendida por mim mesma, porque..
..nem eu própria sei quem sou.
estou sozinha comigo mesma .. porque..
..não me consigo libertar
Porque afinal de contas não quero acreditar
porque ainda continuo a achar que a vida é demasiado dura pra mim
e que eu sou demasiado fraca pra a enfrentar.
e por mais que acreditem em mim, eu não consigo mudar isto.

Não são os dias que passo a chorar
ou os dias que passo a massacrar-me que mudam isso
A única coisa que pode mudar realmente isso sou eu
Mas eu ainda não sei mudar.

terça-feira, julho 28

Só para quem conseguir..

E quem disse que o amor não pode acontecer em qualquer lugar? a qualquer hora? a qualquer idade?

Bem.. para quem pensa que não.. tente ver para além do que parece..




.. e talvez perceba que a vida é feita de momentos.. e de amor.

sexta-feira, julho 24

Pensamentos escuros

Por mais que se tente fazer direito, há sempre qualquer coisa que vai dar no torto. Temos sempre alguém a torcer por nós, e outros tantos a fazer com que caiamos na desgraça.
A luz ao fundo do túnel, umas vezes parece clara com um raio de sol.. e outras vezes, uma luz na neblina.

E volta o desespero em tempos esquecido.. para aterrorizar a mente e desconsertar ainda mais o que está a ficar desconsertado. Parece ridículo, mas qualquer folha no caminho parece um degrau enorme.
Vem a fome.. e vem a sede.. Vem a vontade de comer e a raiva por ter comido..
Não aparece apenas um sentimento.. mas transformam-se num só, e misturam-se entre si.
É estranho.. revoltante.. Sombrio.. e outras vezes dá vontade de rir.. ou de chorar.
A cabeça não pára um instante, mas tudo o que aparece são coisas escuras e densas..
..más e frias.

Quanto mais reflicto menos me percebo.. talvez por no meio disto tudo não me querer perceber afinal de contas. Até porque sei as regras do jogo. Sei viver. Sei respirar. E sei correr.
Mas prefiro enrijecer a mexer um cabelo sequer.
Continuo morta em todos os sentidos.. Sem nexo.. E sem vida.

E fico assim, quieta.. e tento que a água me lave as entranhas e leve a tristeza.
..Porque por mais que eu perdure na vida, esta tristeza irei trazer sempre comigo.

terça-feira, julho 21

Paciência de Cão

Sabes qual é o 'sinónimo' de Amor?

Eu não sei, mas acho que paciência está perto..

quarta-feira, julho 15

A complexidade do Papel Higiénico

(C/ perfume) (S/ perfume) (Sensitive c/ vitamina E)

Ao fazer compras no supermercado, fiquei palerma com a linha de papéis
higiénicos Neve.
Segundo o fabricante, Neve é um produto sofisticado, destinado às
classes A e B... só se for A de Apaneleirado e B de Bicha, pela
quantidade de mariquices anunciadas, como o Neve Ultra, que já vem com
algumas opções:
«alto relevo de flores, perfume e uma micro-textura» que, segundo o
texto da embalagem, proporciona aos seus felizes utilizadores «a
suavidade de uma pétala de rosa»!

Perguntar não ofende: alguém já limpou o cu com uma pétala de rosa?

Depois, temos o Ultra Soft Color, mais caro é claro! De cor laranja
vem com «extracto de pêssego»... como se o cu distinguisse a cor e
sentisse o cheiro!
Mas, o supra sumo é o Neve Ultra Protection, o top da linha.
Este Rolls Royce dos papéis higiénicos, além de conter «óleo de
amêndoas»,que garante «maciez superior e um cuidado maior com a pele»,
na sua delicada fórmula encontramos Vitamina E (!!!)

Esta coisa de cagar e sair com o cu vitaminado é mesmo genial!

Isto é para todos vocês que têm cu sensível...
E não adianta ficares de trombas porque eu também recebi o título de Cu Sensivel!

Porque é que uma mulher nunca vai sozinha ao WC?

O grande segredo de todas as mulheres a respeito da casa de banho é que, quando eras pequenina, a tua mamã levava-te à casa de banho, ensinava-te a limpar o tampo da sanita com papel higiénico e depois punha tiras de papel cuidadosamente no perímetro da sanita.
Finalmente instruía-te: "nunca, nunca te sentes numa casa de banho pública!" E depois ensinava-te a "posição", que consiste em balançar-te sobre a sanita numa posição de sentar-se sem que o teu corpo tenha contacto com o tampo.
"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, importante e necessária, que nos acompanha para o resto da vida. Mas ainda hoje, nos nossos anos de maioridade, "a posição" é dolorosamente difícil de manter, sobretudo quando a tua bexiga está quase a rebentar.
Quando TENS de ir a uma casa de banho pública, encontras uma fila enorme de mulheres que até parece que o Brad Pitt está lá dentro. Por isso, resignas-te a esperar, sorrindo amavelmente para as outras mulheres que também cruzam as pernas e os braços, discretamente, na posição oficial de “tou aqui tou-me a mijar!”.
Finalmente é a tua vez! E chega a típica "mãe com a menina que não aguenta mais” (a minha filhota já não aguenta mais, desculpe, vou passar à frente, que pena!). Então verificas por baixo de cada cubículo para ver se não há pernas. Estão todos ocupados.
Finalmente, abre-se um e lanças-te lá para dentro, quase derrubando a pessoa que ainda está a sair.
Entras e vês que a fechadura está estragada (está sempre!); não importa…
Penduras a mala no gancho que há na porta… QUAAAAAL? Nunca há gancho!!
Inspeccionas a zona, o chão está cheio de líquidos indefinidos e fétidos, e não te atreves a pousá-la lá, por isso penduras a mala no pescoço enquanto vês como balança debaixo de ti, sem contar que a alça te desarticula o pescoço, porque a mala está cheia de coisinhas que foste metendo lá para dentro, durante 5 meses seguidos, e a maioria das quais não usas, mas que tens no caso de…
Mas, voltando à porta… como não tinha fechadura, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto com a outra baixas as calças num instante e pões-te “na posição”…
AAAAHHHHHH… finalmente, que alívio… mas é aí que as tuas coxas começam a tremer… porque nisto tudo já estás suspensa no ar há dois minutos, com as pernas flectidas, as cuecas a cortarem-te a circulação das coxas, um braço estendido a fazer força na porta e uma mala de 5 quilos a cortar-te o pescoço!
Gostarias de te sentar, mas não tiveste tempo para limpar a sanita nem a tapaste com papel; interiormente achas que não iria acontecer nada, mas a voz da tua mãe faz eco na tua cabeça “nunca te sentes numa sanita pública”, e então ficas na “posição de aguiazinha”, com as pernas a tremer… e por uma falha no cálculo de distâncias, um finííííssimo fio do jacto salpica-te e molha-te até às meias!!
Com sorte não molhas os sapatos… é que adoptar “a posição” requer uma grande concentração e perícia.
Para distanciar a tua mente dessa desgraça, procuras o rolo de papel higiénico, maaaaaaaaaaas não hááááá!!! O suporte está vazio!
Então rezas aos céus para que, entre os 5 quilos de bugigangas que tens na mala, pendurada ao pescoço, haja um miserável lenço de papel… mas para procurar na tua mala tens de soltar a porta… ???? Duvidas um momento, mas não tens outro remédio. E quando soltas a porta, alguém a empurra, dá-te uma trolitada na cabeça que te deixa meio desorientada mas rapidamente tens de travá-la com um movimento rápido e brusco enquanto gritas OCUPAAAAAADOOOOOOOOO!!
E assim toda a gente que está à espera ouve a tua mensagem e já podes soltar a porta sem medo, ninguém vai tentar abri-la de novo (nisso as mulheres têm muito respeito umas pelas outras).
Encontras o lenço de papel!! Está todo enrugado, tipo um rolinho, mas não importa, fazes tudo para esticá-lo; finalmente consegues e limpas-te. Mas o lenço está tão velho e usado que já não absorve e molhas a mão toda; ou seja, valeu-te de muito o esforço de desenrugar o maldito lenço só com uma mão.
Ouves algures a voz de outra velha nas mesmas circunstâncias que tu “alguém tem um pedacinho de papel a mais?” Parva! Idiota!
Sem contar com o galo da marrada da porta, o linchamento da alça da mala, o suor que te corre pela testa, a mão a escorrer, a lembrança da tua mãe que estaria envergonhadíssima se te visse assim… porque ela nunca tocou numa sanita pública, porque, francamente, tu não sabes que doenças podes apanhar ali, que até podes ficar grávida (lembram-se??)…. Estás exausta! Quando páras já não sentes as pernas, arranjas-te rapidíssimo e puxas o autoclismo a fazer malabarismos com um pé, muito importante!
Depois lá vais pró lavatório. Está tudo cheio de agua (ou xixi? lembras-te do lenço de papel…), então não podes soltar a mala nem durante um segundo, pendura-la no teu ombro; não sabes como é que funciona a torneira com os sensores automáticos, então tocas até te sair um jactozito de água fresca, e consegues sabão, lavas-te numa posição do corcunda de Notre Dame para a mala não resvalar e ficar debaixo da água.
Nem sequer usas o secador, é uma porcaria inútil, pelo que no fim secas as mãos nas tuas calças – porque não vais gastar um lenço de papel para isso – e sais…
Nesse momento vês o teu namorado, ou marido, que entrou e saiu da casa de banho dos homens e ainda teve tempo para ler um livro de Jorge Luís Borges enquanto te esperava.
“Mas por que é que demoraste tanto?” - pergunta-te o idiota.
“Havia uma fila enorme” - limitas-te a dizer.
E é esta a razão pela qual as mulheres vão em grupo à casa de banho, por solidariedade: uma segura-te na mala e no casaco, a outra na porta e a outra passa-te o lenço de papel debaixo da porta, e assim é muito mais fácil e rápido, pois só tens de te concentrar em manter “a posição” e a dignidade.

Obrigada a todas por me terem acompanhado alguma vez à casa de banho e servir de cabide ou de agarra-portas! Isto é importante para todos os homens que sempre perguntam “querida, por que motivo demoraste tanto tempo na casa de banho?”

Cães e Gatos

Parece que afinal os animais não gostam de nós..

.. Tentem perceber a letra.. e vejam se não é o que digo.

terça-feira, julho 14

Uma lição de vida

Quando se pensa que nada é possível.. nós mesmos podemos contornar isso. Basta acreditar :)

Camille - Ta douleur

segunda-feira, julho 13

...Vladimir.. não vás..

...Vladimir.. não vás.. ao Lidl.. mas se fores, traz-me vodka :)

quinta-feira, julho 9

Apenas porque quero

Às vezes lembro-me do Obama.. 'Yes, we can'.. outras vezes balanço, e quando menos espero.. mostro que é mesmo verdade. É verdade, eu posso.. porque eu quero.
.. pois.. a lei da atracção a funcionar (mas isso também não muda muito).

O que conta é que estou a um pequeno passo de terminar o curso..
.. and i'm strong enougth to survive one day more.
E no dia seguinte, se me sentir sem forças.. sei que vou demonstrar a mim mesma que afinal consigo e sem muito esforço.

E já agora.. Gostei desta imagem:


Espero que não tenham muitas saudades minhas :P mas quando terminar os estudos, arranjarei um tempinho pra vir cá mais vezes.

terça-feira, julho 7